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A volatilidade retornou aos mercados financeiros. O dólar registrou uma forte alta, pressionando o iene, o euro e o franco suíço. No entanto, sob a superfície, surgem sinais inquietantes. As ações da Apple continuam em queda, impactadas pelas ameaças tarifárias. A Tesla perde espaço na Europa, levando Elon Musk a reassumir rapidamente o controle. Paralelamente, a Eli Lilly aposta US$ 1 bilhão em um futuro sem opioides e sem dor. Este artigo apresenta quatro ideias de negociação para quem busca lucrar com um cenário em constante transformação.
Na terça-feira, o dólar avançou de forma sólida em relação a uma cesta das principais moedas. O movimento foi particularmente pronunciado em relação ao iene, mas o euro e o franco também sofreram fortes recuos. Por trás dessa recuperação, há um quadro muito mais complexo — desde sinais macroeconômicos locais até preocupações sistêmicas, como o aumento da dívida dos EUA, o crescente protecionismo e uma preocupante erosão da confiança dos investidores. Este artigo analisa os fatores que impulsionam a alta atual do dólar, avalia a sustentabilidade do movimento e, mais importante, descreve como os traders podem capitalizar a volatilidade do mercado cambial.
O dólar americano voltou ao centro das atenções do mercado na terça-feira, subindo em relação a várias moedas importantes. O par USD/JPY liderou o movimento, saltando mais de 1% para 144,28.
O catalisador imediato para esse movimento brusco foi a preocupação com um possível corte na emissão de títulos de prazo ultra longo por parte do Japão. Com os rendimentos elevados e a demanda em declínio por parte de compradores tradicionais, como seguradoras e fundos de pensão, o Ministério das Finanças do Japão estaria considerando ajustes em sua estratégia de endividamento. Isso desencadeou uma fuga localizada do iene, aumentando o apelo do dólar como um ativo mais estável e com maior rendimento.
Outro fator de suporte para o dólar veio dos dados de confiança do consumidor nos EUA, que superaram as expectativas e impulsionaram a demanda de curto prazo pela moeda americana entre investidores táticos.
Enquanto isso, o euro caiu de 0.46% para 1.1335, pressionado por dados de inflação mais fracos do que o esperado na França. O índice caiu para o nível mais baixo desde dezembro de 2020, afetando a moeda europeia justamente quando a incerteza política na zona do euro permanece elevada. Nem mesmo o anúncio de Donald Trump, de que as tarifas de 50% sobre importações europeias não seriam implementadas, foi suficiente para mudar essa tendência — os mercados estão apostando nos fundamentos, não nas manchetes.
Situação semelhante ocorreu com o Franco suiço: o dólar subiu 0,77%, para 0,827, após o vice-presidente do Banco Nacional Suíço, Martin Schlegel, reconhecer a possibilidade de a inflação cair temporariamente para território negativo. Sua resposta serena diante do risco de deflação foi interpretada como um sinal de que a política monetária acomodatícia continuará, tornando o dólar ainda mais atraente para investidores conservadores.
Ainda assim, apesar da aparente força, a alta do dólar não é garantida — trata-se de um efeito temporário, impulsionado pela fraqueza de outras moedas. Questões estruturais permanecem sem solução: o déficit orçamentário dos EUA continua se ampliando, e os projetos legislativos de gastos e cortes de impostos que tramitam no Congresso podem adicionar trilhões à dívida pública.
Mesmo os analistas moderadamente otimistas admitem que as medidas atuais são insuficientes para colocar os Estados Unidos em uma trajetória fiscal sustentável. Enquanto isso, o país avança cada vez mais em direção a um protecionismo agressivo, o que eleva os riscos não apenas para o comércio global, mas também para a estabilidade de longo prazo do dólar como moeda de reserva mundial.
Tudo isso significa que os traders devem agir de forma estratégica. No curto prazo, o momento favorece posições compradas no dólar contra o iene e o franco suíço, especialmente se os rendimentos japoneses permanecerem sob pressão e o Banco Nacional Suíço mantiver seu tom acomodatício.
Em relação ao euro, uma abordagem cautelosa é mais prudente: a inflação fraca pode continuar pressionando a moeda, mas um sinal político forte por parte da União Europeia ou uma mudança inesperada nos dados econômicos pode alterar esse cenário.
No médio prazo, faz sentido buscar oportunidades para realizar lucros e reavaliar o posicionamento, especialmente diante da possibilidade de uma nova fraqueza do dólar em meio a preocupações fiscais e com a dívida pública.
A Apple voltou a ser alvo de tensões políticas. Suas ações estão em queda, investidores demonstram apreensão e o mercado se questiona: a retórica comercial de Trump se transformará em uma ameaça real ou terminará como mais uma manchete sem consequências? Este artigo analisa como a Apple está equilibrando lucros e geopolítica, o que os analistas esperam, por que a situação pode se prolongar e como os traders podem capitalizar essa turbulência.
As ações da Apple encerraram a semana passada com uma queda de 3%, estendendo sua sequência de perdas para oito sessões consecutivas — a mais longa desde janeiro de 2022. Desde o início de 2025, os papéis da gigante de tecnologia já despencaram 22%, registrando o pior desempenho entre as ações das chamadas "Sete Magníficas".
O principal fator por trás do movimento de queda é a renovação das ameaças tarifárias feitas pelo governo de Donald Trump. Na semana passada, o presidente dos EUA declarou que, caso a Apple não transfira a produção dos iPhones para os Estados Unidos, a empresa enfrentará uma tarifa de importação de 25% sobre seus dispositivos.
O mercado reagiu rapidamente. Embora o recuo observado na sexta-feira tenha sido relativamente moderado, o clima de apreensão persiste. O índice de volatilidade da Apple (Apple VIX) saltou 30% ao longo da semana, e as ações romperam níveis técnicos importantes de suporte — embora ainda permaneçam acima da zona de sobrevenda — o que sugere espaço para novas quedas.
Apesar de alguns analistas duvidarem que as tarifas propostas sejam efetivamente implementadas, a simples discussão sobre essa possibilidade já pesa sobre o mercado. Como observa o estrategista Haris Khursheed, mesmo que as tarifas permaneçam apenas na esfera retórica, a incerteza por si só é suficiente para corroer a confiança dos investidores. Os mercados não reagem bem à ambiguidade, especialmente quando esta parte da Casa Branca.
A Apple se encontra em um típico cenário de difícil saída. Ou a empresa absorve o impacto das tarifas, comprometendo sua lucratividade, ou repassa os custos ao consumidor — o que pode provocar uma queda significativa na demanda, especialmente em um contexto de crescimento desacelerado, lançamentos de produtos pouco expressivos e avanços tímidos na área de inteligência artificial. Seu espaço de manobra está se estreitando rapidamente, e qualquer mudança estratégica corre o risco de acentuar vulnerabilidades em outras frentes.
A ideia de "simplesmente transferir a produção" pode parecer fácil, mas, na prática, a Bloomberg estima que montar iPhones nos Estados Unidos elevaria os custos de produção em mais de 90%, elevando o preço final do dispositivo para acima de US$ 3.500. Analistas da Wedbush classificam essa noção como um "conto de fadas", enquanto o Wells Fargo projeta que a Apple teria de aumentar os preços em US$ 250 a US$ 300 por aparelho apenas para manter a atual lucratividade. O Citigroup prevê uma compressão de 130 pontos-base na margem bruta, enquanto a Bloomberg Intelligence projeta um impacto entre 300 e 350 pontos-base — e isso considerando que toda a cadeia de suprimentos seja realocada sem problemas, algo claramente improvável.
Vale destacar que Trump não limitou suas ameaças apenas à Apple — ele também propôs uma tarifa de 25% sobre todos os smartphones fabricados fora dos Estados Unidos. Paradoxalmente, isso pode dar à Apple uma vantagem temporária: com maior controle sobre sua cadeia de suprimentos e maior poder de negociação com fornecedores, a empresa pode se adaptar mais rapidamente do que seus concorrentes. Ainda assim, mesmo nesse cenário, é provável que a Apple sofra perdas significativas em termos de lucro, margens e confiança dos investidores.
Para os traders, a situação apresenta vários pontos de decisão. A forte queda nas ações da Apple em meio à incerteza crescente está atraindo atenção, com os participantes do mercado avaliando tanto operações especulativas de recuperação quanto uma reestruturação mais cautelosa dos portfólios.
O aumento do risco geopolítico e a revisão para baixo das projeções de lucros estão forçando uma reavaliação da exposição, tanto no curto prazo quanto em horizontes estratégicos de longo prazo. O que importa agora não são as manchetes, mas sim as ações políticas concretas, as revisões de avaliação e a resposta da própria Apple. Todos esses fatores irão ditar a trajetória das ações nas próximas semanas.
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As vendas da Tesla na Europa despencaram 49% em abril em comparação ao mesmo mês do ano passado, apesar de um forte aumento de 27,8% na demanda por veículos elétricos em toda a região. Diante desse cenário, o esforço de Elon Musk para reacender o interesse pelo Model Y parece mais uma tentativa cosmética em um navio que afunda do que uma reviravolta estratégica. Neste artigo, exploramos por que a Tesla está perdendo espaço na Europa, quais concorrentes estão ganhando força e o que tudo isso significa para os traders que acompanham de perto a indústria automobilística e o futuro da eletrificação.
Vamos começar com o panorama geral. Em abril, o número total de novos registros de veículos na União Europeia, no Reino Unido e nos países da EFTA somou 1,07 milhão de unidades — uma queda de 0,3% em relação ao ano anterior. Esse recuo sucede um aumento de 2,8% registrado em março. No entanto, o cenário geral não é totalmente negativo: enquanto as vendas de carros tradicionais estagnam, o segmento de veículos eletrificados avança com força.
Veículos elétricos (EVs), híbridos e híbridos plug-in agora representam 59,2% de todos os registros de carros de passeio na UE, ante 47,7% registrados há um ano. As matrículas de veículos totalmente elétricos (BEVs) saltaram 26,4%, os híbridos plug-in (PHEVs) cresceram 7,8% e os híbridos convencionais (HEVs) aumentaram 20,8%. Em resumo: cada vez mais europeus optam por veículos eletrificados — só não pelos Teslas.
As vendas da gigante americana de veículos elétricos estão em queda há quatro meses consecutivos. A participação de mercado da empresa na Europa encolheu de 1,3% para apenas 0,7%. A retração foi especialmente acentuada em abril: as vendas da Tesla despencaram 49% em relação ao ano anterior, mesmo com a demanda por veículos elétricos crescendo quase 28%. Em outras palavras, o mercado está em alta — e a Tesla, em queda livre.
Há várias razões por trás desse declínio acentuado: desde as mais óbvias, como o facelift pouco inspirador do Model Y, até outras mais sutis, como o desconforto do público europeu com as atitudes políticas de Elon Musk. Como resultado, a marca vem perdendo apelo e cedendo espaço tanto para montadoras locais quanto para rivais chinesas em rápida expansão.
Mas, justo quando parecia que a Tesla havia perdido o rumo na Europa, Elon Musk lembrou ao mercado que ainda não fez sua última jogada. Na terça-feira, ele declarou sua intenção de se "super concentrar" em suas empresas — Tesla, X e xAI — prometendo retomar o engajamento total e assumir o comando direto de áreas críticas.
O mercado reagiu de imediato: as ações da Tesla subiram quase 5%, demonstrando o quanto os investidores ainda depositam esperança no retorno de Musk como líder operacional, e não apenas como figura midiática.
É claro que uma única publicação em rede social não reverte quedas nas vendas nem repara danos à reputação. Mas pode mudar as expectativas de curto prazo e, no mínimo, desacelerar o momentum negativo.
Para os traders, este é um ponto de inflexão relevante: se Musk realmente cumprir a promessa e reassumir a condução direta do negócio, isso pode desencadear uma reviravolta — primeiro no sentimento, depois no desempenho. Caso contrário, a perda de participação da Tesla, especialmente na Europa, continuará pressionando as ações e reforçando o argumento para posições vendidas.
A atitude mais prudente agora é observar ações concretas, não apenas palavras. Se a prometida "super concentração" se traduzir em resultados mais sólidos nos próximos trimestres — sobretudo nos mercados-chave —, as ações da Tesla poderão se recuperar. Mas, se os contratempos persistirem, especialmente diante do avanço agressivo da concorrência, talvez seja hora de reavaliar as posições.
A Eli Lilly está fazendo uma investida estratégica no promissor segmento de tratamento da dor crônica sem o uso de opioides, ao anunciar um acordo que pode chegar a US$ 1 bilhão. Com a aquisição da SiteOne Therapeutics — uma empresa privada de biotecnologia — a gigante farmacêutica busca reforçar sua posição na área de neurologia. A seguir, veja por que esse ativo é valioso para a Lilly e quais oportunidades ele pode representar para os traders.
A farmacêutica, sediada nos Estados Unidos, planeja adquirir a SiteOne Therapeutics, cujo principal ativo é o STC-004 — um inibidor do canal de sódio Nav1.8 que está prestes a entrar na fase 2 dos ensaios clínicos.
O medicamento foi desenvolvido para oferecer alívio eficaz da dor sem os riscos de dependência associados aos opioides — um objetivo crucial diante da toxicidade reputacional e financeira que envolve esse mercado.
Segundo o acordo, a Eli Lilly fará um pagamento inicial e poderá desembolsar valores adicionais atrelados ao cumprimento de marcos regulatórios e comerciais. A transação pode atingir até US$ 1 bilhão, configurando-se como um dos maiores investimentos da empresa no setor de neurociência até hoje. A operação será refletida nas projeções financeiras futuras da Lilly, seguindo os padrões contábeis GAAP.
Mark Mintun, vice-presidente de pesquisa em neurociência da Lilly, afirmou que a companhia está deliberadamente ampliando seu foco em terapias inovadoras para dor, e que o STC-004 se encaixa perfeitamente nessa estratégia.
John Mulcahy, CEO da SiteOne, destacou que sua equipe passou mais de uma década desenvolvendo soluções seguras e não opioides para o tratamento da dor, e acredita que a Lilly tem a escala e os recursos necessários para levar o projeto até as etapas finais. Embora a SiteOne ainda não tenha produtos no mercado, sua plataforma voltada ao canal de sódio Nav1.8 há tempos atrai o interesse de grandes farmacêuticas.
Em meio ao combate à dependência de opioides nos Estados Unidos e à crescente demanda por alternativas mais seguras no alívio da dor, o acordo parece tão oportuno quanto estratégico. A aquisição se torna ainda mais relevante diante da magnitude do mercado de tratamento da dor — um dos maiores da indústria farmacêutica — e da notável escassez de inovação nesse segmento.
Para a Lilly, trata-se também de um movimento de diversificação, ampliando um portfólio historicamente centrado em diabetes e oncologia. Com o aumento da concorrência no campo das doenças do sistema nervoso central (SNC), a aposta em medicamentos não opioides pode se transformar em um novo motor de crescimento.
Após o anúncio, as ações da Lilly subiram quase 1% — uma reação moderada, mas positiva, especialmente considerando que o STC-004 ainda está em estágios iniciais de desenvolvimento e distante da comercialização. Ainda assim, o movimento já sinaliza algo importante aos traders: a Lilly não está apenas mantendo o ritmo de inovação, mas assumindo apostas ousadas em áreas com alta demanda futura.
Se o STC-004 cumprir ao menos parte das expectativas, a Lilly poderá conquistar uma posição de liderança em uma nova classe terapêutica. Isso abre espaço para valorização das ações no médio prazo, especialmente à medida que forem divulgadas atualizações positivas dos ensaios clínicos. Para investidores atentos ao setor farmacêutico, este pode ser o momento ideal para colocar as ações da Lilly no radar como parte de uma estratégia de portfólio resiliente e orientada para o futuro.
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