O euro segue em alta, surpreendendo analistas e economistas, mas carregando consigo algumas armadilhas que tiram o sono das autoridades do Banco Central Europeu (BCE). O temor é que essa valorização acelerada acabe frustrando os planos de manter a inflação sob controle, em torno dos 2%. Afinal, o euro é uma moeda cheia de paradoxos!
Só neste ano, a moeda europeia já avançou quase 14% em relação ao dólar, impulsionada pela queda na confiança nos Estados Unidos. O risco, alertam os especialistas, é que esse fortalecimento leve o euro a patamares que façam a inflação cair de forma perceptível — o que, por tabela, prejudicaria a competitividade das exportações europeias.
Especialistas apontam que o euro está a um passo de registrar seu maior ciclo de ganhos em duas décadas. O assunto dominou a reunião anual do BCE em Sintra, Portugal. Durante o encontro, o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, fez um alerta: um avanço da moeda acima de US$ 1,20 seria problemático para a economia europeia.
As projeções preliminares indicam que o euro poderia chegar a US$ 1,20 ou até US$ 1,25 em 2026. O economista-chefe do BCE, Philip Lane, comentou que investidores, tanto europeus quanto globais, estão realocando cada vez mais seus recursos para ativos em euro. Segundo ele, embora a tendência pareça sustentável por enquanto, é fundamental entender como ela poderá evoluir nos próximos anos.
Mārtiņš Kazāks, governador do banco central da Letônia, engrossou o coro. Ele lembrou que o euro subiu de forma expressiva em 2025, o que tende a pressionar a inflação para baixo. Kazāks advertiu que, se essa valorização continuar, os preços podem cair ainda mais, prejudicando as exportações e talvez obrigando o BCE a considerar novos cortes na taxa de juros.
A presidente do BCE, Christine Lagarde, também foi questionada sobre a recuperação do euro, mas preferiu não comentar diretamente a taxa de câmbio. Ainda assim, ela destacou que 2025 pode marcar um ponto de virada para o dólar, embora tenha ponderado que essas mudanças não acontecem de um dia para o outro — e nunca aconteceram na história. “Há claramente algo que foi quebrado”, disse Lagarde, referindo-se às fragilidades do dólar. Para ela, a grande dúvida é saber se essa situação poderá ser revertida ou se veio para ficar.
Desde seu lançamento em 1999, o euro tem registrado uma taxa média de câmbio de US$ 1,1829. Em 1º de julho, estava sendo negociado pouco abaixo desse patamar. Apesar de toda a ansiedade no ar, algumas vozes pregam calma. Entre elas está Joachim Nagel, presidente do Bundesbank. Ele reconhece que o euro influencia a inflação, mas acredita que o impacto não é tão grande quanto se pensava antes. Nagel enfatizou que o BCE precisa considerar todas as forças que atuam sobre os preços, para cima ou para baixo, e destacou que é essencial analisar a situação do euro em um contexto mais amplo.
*The market analysis posted here is meant to increase your awareness, but not to give instructions to make a trade.
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